20 junho 2011

A liberdade



“Comportai-vos como homens livres, e não à maneira dos que tomam a liberdade como  véu para encobrir a malícia, mas vivendo como servos de Deus. (I Pd 2,16).
       Hoje em dia a liberdade é uma palavra gasta, como está gasta a palavra amor.  O certo, no entanto, é que todo homem quer ser livre, principalmente o “jovem”, a juventude.
       É interessante buscar nesta nossa caminhada, o verdadeiro sentido da liberdade.  Há quem pense que liberdade é fazer o que quer  o que se quer.  Voar, voar, voar, a seu jeito, mesmo que arrebate as asas, ou mesmo ser livre é estar numa “boa”.
       O verdadeiro sentido da liberdade, está em saber escolher, coisas boas e más.
       A melhor é aquela que nos faz crescer, nos amadurece, e que nos dá uma maior maturidade, autenticidade, nos tornando cada vez mais responsáveis.
       O homem verdadeiramente livre é aquele que aceita os limites da vida. Não é a grade, paredes, blocos ou portas que nos tiram a liberdade.  O que nos torna prisioneiros é a falta da “CHAVE”. Por maior que seja o murro, e mais pesada que seja a porta, o homem que tem a chave, é sempre livre. Basta saber usa-la na hora e no momento certo.


       Ser livre é também saber dizer não a tudo que destrói, mata, aliena e escraviza o outro.
       A liberdade é um dom que  o homem recebeu de Deus. Cabe ao homem saber conserva-la e defende-la de todas as escravidões.
       “O Senhor é Espírito e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade...” (II Cor 3,17).